O grupo de Alimentação e Bebidas registrou queda nos preços pelo segundo mês consecutivo segundo dados do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), considerado a prévia da inflação oficial do país. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira, 25.
Apesar do recuo de 0,06% no grupo, houve um aumento de 0,84% na alimentação fora de casa. A variação representa uma aceleração na alta dos preços do subgrupo, que já havia encarecido 0,55% em junho.
A baixa no grupo foi puxada sobretudo pela batata-inglesa (-10,48%), da cebola (-9,08%) e do arroz (-2,69%). No lado das altas, destacou-se o tomate (6,39%) após a queda de 7,24% no mês anterior.
Já a alimentação fora de casa teve altas maiores do que no mês anterior em itens como lanche (de 0,32% em junho para 1,46% em julho), refeição (de 0,60% em junho para 0,65%), doces (de 2,05% para 2,54%) e até no cafezinho (de 0,86% para 1,87%).
Professor da FIA Business School, Paulo Feldmann explica que os alimentos são apenas uma parte dos custos de bares e restaurantes. “Houve um aumento grande principalmente na energia elétrica, que tem que ser adicionado ao custo da alimentação. Afinal de contas, o bar, o restaurante tem que pagar energia elétrica”, explica.
Fonte: Isto é dinheiro
