O Presidente da FEEB-GO/TO, Sergio Costa, o Vice Presidente, Claudio Gomes, do Sindicato dos Bancários de Anápolis (entidade filiada a FEEB-GO/TO), Ruy Ramos, presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins (filiado à FEEB-GO/TO) e a Diretora do SEEB-GO(filiado à FEEB-GO/TO), Maria Leiza, estão participando da rodada de negociação com a Fenaban, juntamente com a Comissão de negociação da Contec. A reunião com os bancos teve início na manhã de hoje, 20, com a entrega da Pauta pela Fenaban, com as redações para as renovações das CCTs, porém, sem indicar a porcentagem de reajuste salarial e valores, inclusive aqueles relativos a PLR.
A CONTEC iniciou as discussões das pautas solicitando a implementação do 13º vale-refeição. Essa proposta visa garantir um crédito adicional de vale-refeição no final do ano, semelhante ao 13º salário. Essa medida seria um benefício significativo para os trabalhadores, proporcionando um alívio financeiro extra para as despesas de fim de ano.
A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) considera o vale-refeição um benefício extra, ou seja, não é obrigatório por lei, mas sim um adicional oferecido pelas empresas. A Fenaban também alega que a Receita Federal pode influenciar o valor do vale-refeição, especialmente em relação a deduções fiscais e outros aspectos tributários e propõe que , caso haja uma cobrança da receita federal sobre o vale, que esse valor seja descontado do empregado.
A Contec reafirma que o vale-refeição está previsto no contrato de trabalho ou na convenção coletiva, pois é um benefício garantido e deve ser mantido durante as férias e não aceitou a proposta da Fenaban para o desconto dos funcionários.
Sobre o vale alimentação, A Fenaban propôs que o auxílio-alimentação seja interrompido após 180 dias de afastamento do trabalho. Os negociadores dos trabalhadores informaram à Fenaban, que essa medida irá impactar trabalhadores que estão afastados por longos períodos devido a doenças ou acidentes, pois deixariam de receber esse benefício após seis meses.
A Fenaban também propôs uma carência para a concessão de benefícios a funcionários reintegrados. Isso significa que, após a reintegração, os funcionários podem ter que esperar um período específico antes de voltarem a receber certos benefícios, como auxílio-alimentação e vale-refeição.
A Contec reafirma que essa proposta trará prejuízos significativos os trabalhadores que retornam ao trabalho após um afastamento, muitas vezes causado por doenças ocupacionais como LER e doenças emocionais como depressão, ansiedade e síndrome de Burnout.
Ainda durante a reunião dessa manhã , a Fenaban propôs ajustes na legislação para o complemento de aposentadoria, incluindo a implementação de um prazo de validade e um período de carência para esses benefícios, alegando que o INSS implementou mudanças no processo de concessão do auxílio-doença, sendo possível solicitar o benefício sem a necessidade de passar por uma perícia médica presencial. Isso significa que os trabalhadores podem ter que esperar um certo tempo antes de começar a receber o complemento de aposentadoria e que esse benefício pode ter uma duração limitada. Referente a esse assunto, a CONTEC pediu uma discussão mais aprofundada no assunto.
A mesa de negociação da CONTEC pede o reajuste na PLR, a Fenaban argumentou que os bancos enfrentam desafios financeiros em 2024, mencionando aumento da concorrência e riscos no setor e informando que os Bancos já pagam PLR superior a outros setores. No entanto, os representantes dos empregados, contestaram essa visão, destacando que o setor bancário continua sendo um dos mais lucrativos da economia brasileira.
A Fenaban manteve a sua posição de não oferecer o reajuste e o aumento no cálculo da PLR .
A reunião continua nesta tarde com a discussão mais aprofundada sobre as cláusulas econômicas .